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Sessão 

A sessão psicanalítica é um espaço de fala e escuta, onde o sujeito é convidado a se implicar em seus próprios conflitos, buscando novos caminhos para antigas histórias.

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​Ao falar, no exercício de narrar-se, o sujeito pode se deparar com a verdade da sua história. Daquilo que é dito e repetido, daquilo que é esquecido ou substituído, diante dos restos das recordações, na repetição da escuta de si mesmo, novas possibilidades podem se elaborar.

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Diferente de outras abordagens, a psicanálise não busca dar respostas ou soluções prontas. O analista não oferece fórmulas ou interpretações definitivas, mas acompanha o sujeito na construção de um percurso singular, respeitando seu tempo e a particularidade de seu discurso.

Âncora 1

Psicanálise 

A psicanálise foi uma prática clínica inventada por Freud na transição do século XIX para o XX, que tem como origem a experiência clínica com os pacientes que apresentavam sintomas que estavam aquém da explicação medica.

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A observação desses pacientes revelou que os sintomas corporais frequentemente possuíam raízes em conflitos inconscientes, relacionados a experiências reprimidas e angústias emocionais. Freud percebeu que, por meio da fala, os pacientes puderam acessar esses conteúdos reprimidos, criando um caminho para aliviar os sintomas, que deixavam de ser apenas um obstáculo e passavam a ser uma via de acesso ao desejo. Essa descoberta envolveu a relação entre o inconsciente e o corpo, marcando um dos fundamentos da psicanálise, que segue até hoje com seus efeitos.

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O corpo, nesse contexto, torna-se uma cena de significação, em que o inconsciente escreve o que a fala, conscientemente, não pode dizer. Freud, ao se permitir escutar o paciente, percebe o adoecimento como algo subjetivo e entendendo que a “cura” só poderia vir por meio da fala do “doente”, uma fala livre – Associe livremente.

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